segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

"Libertação"

Quando, em meu coração,
A solidão se alastrar,
Suplico que não me julgues!
A inquietação e a dor
Já tomam conta de minh’alma,
Consumindo-me por inteira
Como as trevas noturnas
Em um céu sem estrelas...

Palavras ríspidas serão dilaceradas em pó
E sopradas suavemente contra os ventos matinais,
Semeando flores mais humildes nas primaveras
E sussurros mais gentis aos que choram miséria!

Quando, em teu coração,
A essência deste amor brotar,
Imploro que me libertes!
Das correntes amargas
Que atam e ferem o meu corpo
Desprendendo-me por completo
De meu desalento sem fim...

E assim, meu peito se acalentará...

Minha tristeza e melancolia desfalecerão
E serão jorradas nas profundezas dos oceanos,
Transbordando esperança pelas espumas do mar
E soprando brumas de paixão ao coração dos homens!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

"Praiando os sentidos"
















Estava ali, recostada em minha rede branda
Tecida com a pureza de nosso amor juvenil,
Sendo embalada pela brisa suave de final de tarde
Que cantava entrelaçando as palhas dos altos coqueirais...

Enquanto isso, eu observava a imensidão do mar anil
Que se prolongava em direção ao além do horizonte,
E escutava o rumor das ondas que acariciavam levemente
A infinita faixa de areia abaixo dos meus pés descalços...

Ao fundo, o som de teu violão dedilhando bossa-nova
Acalmava e tranqüilizava a minha pobre alma desnuda...
Afugentava com graça a nostalgia e a melancolia
Da monotonia automática e da rotina ingrata
Que tanto nos castigava diariamente!

Deleite eterno...
Eu degustava, com sede tamanha,
A água de coco que me embebia os lábios
Da boca que invocava em sussurros pela tua!
Podia sentir de longe o olor da maresia
Misturando-se com o cheiro do teu doce perfume...

Assistia, enfim,
Ao supremo pôr-do-sol
Que propagava um álacre espetáculo de cores
Em tons dégradés alaranjados e avermelhados,
Pincelados ao longo do céu colossal
Com as polpas das nossas frutas tropicais...

Meu contentamento!
O encanto daquele singelo instante
E o retrato daquela paisagem insólita
Envolviam-me no ardor dos teus braços cândidos
Traduzindo em nossos corpos inextricáveis
Uma sublime essência da vida...
Com gosto de praia, com sabor de mar
E apetite voraz de tua paixão sem fim.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Um anjo"

Eu fecho os olhos e vejo:
Tua tez, tão alva como a cor da neve
Teus olhos, tão claros e límpidos como a água dos oceanos
Tua boca, tão macia como a pétala de uma rosa
Teus cabelos, tão dourados como o brilho do Sol
Tua face, tão suave como um manto aveludado
Teu perfume, tão doce como o aroma de uma flor!

És tão belo, tão gracioso, tão cheio de virtude
Que me encanta com teus olhos,
Com teu sorriso, com teu esplendor
Posso ouvir o teu suspiro, a tua voz, a tua respiração
Tudo em ti me atrai, me chama atenção
És um príncipe montado em um cavalo branco
que cavalga em minha direção!

Porém, nada é perfeito. E por isso, tu não existes...
És apenas uma miragem, uma alucinação, uma ilusão
Estás apenas em meus sonhos, na minha imaginação
Só assim poderei contemplar sua divina perfeição!

Eu abro os olhos e vejo:
Sim, és tu. E dessa vez não me enganei.
Porém não és humano, nem mesmo és mortal - És um anjo!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Alien-nações"

Notícias sem conteúdo,
Sensacionalismo barato
Mas que chato!
É o que eu acho...
Eles pensam que eu não penso?
Pois se enganam, pobres coitados!
Falam melhor quando calados...
Onde estão os sensos críticos?
Perdidos nas verdades mentirosas
Encolhidos nas manchetes onerosas...
Imposição de falsos padrões,
Cultivo de viciosos jargões
Exércitos inteiros de alien-nações!
Pura banalidade...

Ainda existe autenticidade?
Nem sei mais o que é a realidade...
Por trás das informações,
Um jogo sujo de interesses
Sem quaisquer preocupações...
Tratam-nos como cobaias
Ah! Já chega de maracutaias
Cansei de tudo, adeus!
Estou indo, meus bons amigos,
Eu vou é cair na gandaia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"Nossa atração"

Nossa atração tem força inegável
Como um elo indestrutível
De uma origem inexplicável
E de um mistério indefinível

Nossa atração é inevitável
De caráter imprescindível
Possui beleza irrefutável
E grandeza indescritível

É segredo nunca antes desvendado
Por trás de um desejo incoerente
Um testamento infundado
Mas de uma certeza eloqüente...

Paradoxo inimaginável
De contestação proibída
Possui encanto inquestionável
Que transcende o amor e a vida!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"Nossas Meninas"

Nossas meninas, doces meninas...
Tão graciosas, cheias de virtudes
Olhares encantadores
Belezas raras, exóticas
Já não sentem mais dores
Com suas anestesias tóxicas!

Nossas meninas, aquelas meninas...
Abafaram seu brilho
Em preocupações sem sentidos
Cheias de mentiras
E sorrisos polidos...

Nossas meninas, minhas meninas!
Mentes inquietas, neuroses incertas
Turbilhão de emoções
Passam fome de vida
Perderam seus dons
Caminhos sem saída!

Nossas meninas, já nem são assim meninas...
Agora mulheres apáticas, perdidas
Insaciedade de estética
Em suas formas sofridas
Rimas não poética
Em seus corpos sem vidas!

Nossas meninas, loucas meninas!
Parecem borrachas, meras montagens
Perderam sua essência
Viraram embalagens
Doentias aparências
Em seus rostos selvagens!

Nossas meninas... Nossas meninas?!
O que fizeram com elas?
Onde estão escondidas?
Atrás de um espelho falso
Vivem contidas
Libertem-nas, por favor!
De suas almas feridas
Desprendam-nas da dor
De suas imagens distorcidas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"No silêncio da noite"

No silêncio da noite
E no barulho do vento
Meus pensamentos voam...
Viajam para um lugar distante
Perdidos no tempo e no espaço
Navegando entre o abismo
Em que se encontra minha mente

Procuro em cada parte,
Em cada momento
A flor que não desabrochou
O instante que se passou
E a razão que não se encontrou

A angústia inquietante
E a espera irritante
Rasgam meu coração
E o desfaz em mil pedaços
Cacos, estilhaços
Soprados como poeira
No mesmo vento que murmura
Os meus vagos pensamentos
Que não encontram cura
Fazendo-me adormecer
No silêncio da noite.

sábado, 17 de outubro de 2009

"Nó na barriga"

Tento, tento.
Não consigo, é complicado!
Entender de onde vem?
Como farei?!
Só com um novo teorema aplicado...
Atitudes paradoxais
Um pouco disso
Uma pitada daquilo
E mais uns distúrbios mentais!
Suores frios
Rostos ruborizados
Uns arrepios
E olhares envergonhados...
Chego perto
Tremo, passo mal
Do que estamos tratando afinal?
[Nó na barriga
Aceleração no coração]
Pensei que era doença
Mas descobri que era Paixão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Sofrer de não amar"

Oh, sim!
O sofrimento mora em meu peito
Sofrer que me corrói por dentro
Que deita em meu leito
Não! Não é aquele de quem ama
E não é amado
Nem do que venceu a guerra
Ou o derrotado
É a pior de todas as dores
Ainda que fosse ter perdido
A todos os meus amores
É essa dor de não amar!
Angústia da espera eterna
Ansiedade da lembrança do dia que será
Desejo do inexistente
Falta do que nunca terá
Tristeza que há de me acompanhar
Até o dia em que enfim
Esse maldito amor chegar!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

“Bizarrices” e a Lei de Murphy

Já presenciei algumas situações esquisitas. Bem bizarras até, eu diria. Não que eu tenha planejado algo, mas sempre acontece assim, quando menos se espera. Você acorda um dia de manhã com a perna esquerda e as coisas vão simplesmente dando errado. Já passou por isso? Acredito que sim. Cada um sempre tem ‘aquele dia de cão’, simplesmente uma bola de neve que quando você acredita ter resolvido todo o problema, lá vem mais bronca pela frente. E então, você pode atribuir algumas qualificações presentes na lei de Murphy. Algumas citações teriam como base o seguinte preceito: “Se algo pode dar errado, dará (e ainda) da pior maneira possível, e no pior momento possível”. Uma coisa engraçada que ficou meio popular é a famosa torrada com geléia. Se ela cai no chão, a probabilidade do lado com a geléia ficar virado para baixo é de 100%! É tão dramático que chega a ser até cômico... Você termina acreditando que é o alvo principal dessa teoria e que ela te persegue indefinidamente. Gozações a parte, estamos tratando aqui de um assunto sério. Não sou tão supersticiosa assim, mas cada louco tem suas manias e seus transtornos obsessivos compulsivos. Enfim, não vamos desviar do foco de nossa conversa – aqueles dias bizarros.

Você põe o celular para despertar às 6:30 da manhã e ele simplesmente descarrega, e “esquece” de tocar. Você acorda assustado, vê a hora e nota que já está atrasado. Deixa no fogo água para preparar o café da manhã e enquanto isso vai tomar aquele banho rápido. Aí você liga o chuveiro, passa um sabonete e a água acaba. Você havia se esquecido daquele aviso colado na porta do elevador sobre o racionamento. O tempo de sair do banheiro (ensaboado) e trocar de roupa, sua água já secou e pão torrou. Sai para o trabalho sem comer nada. O mais engraçado é que tudo insiste em dar errado e é quando você percebe que existe um universo inteiro conspirando contra você. Quando tudo está ruim, não se preocupe, pode ficar bem pior. Pessimismo? Veremos. O elevador de serviço está em manutenção e o social está preso no último andar. Desce pela escada. Você ainda tem o azar de ‘pegar’ todos os sinais vermelhos da rua e enfrentar um “baita” engarrafamento. É quando percebe que está no final do mês e seu chefe está pedindo milhões de relatórios... Você não tem tempo para almoçar e no final do expediente acontece um blackout de energia: Você acaba por perder todos os arquivos não salvos do computador e entra em pânico para refazê-los. Na volta pra casa o seu carro quebra no meio do caminho e você então, já sem paciência, deixa o carro e resolve seguir o resto a pé. Você finalmente pensa: “O que mais pode dar errado?”, quando de repente, começa aquele toró. Simplesmente um dilúvio que a ‘mulher gata da previsão do tempo’ esqueceu de anunciar no dia anterior. “Que maravilha!” – você pensa! E depois de tudo ainda leva um banho de lama daquele motorista descuidado (para evitar xingamentos maiores...). A padaria já está fechada e você vai comprar pão no supermercado. Sua fila é a que menos anda e você prefere mudar. O que acontece? Dá problema no caixa. Volta pra casa pra dormir exausto e o seu vizinho resolve dar uma festa de arromba, com som alto a noite toda. Que desfecho interessante!

Você conta pra alguém e te falam pra tomar um “banho de sal grosso”, se benzer, e se livrar desse mau-olhado. De certa forma, muitas vezes essa maldita lei insiste em nos perseguir, sempre zombando da nossa cara. Uma vez um ex-namorado meu fez uma analogia com ‘a piada’. Disse que ela era uma velha ranzinza, sentada numa cadeira de balanço, com sua metralhadora do lado. E quando você menos esperava, ela atirava em você. Fez algum sentido? É, eu sei, foi um comentário bizarro. Será mesmo que esse tipo de coisa existe? Tenho lá minhas dúvidas a respeito de sorte, azar e companhia. Mas sempre que acontece, lembro-me dessa lei infeliz e solto aquela velha frase: “É melhor rir para não chorar!”.

domingo, 20 de setembro de 2009

"Somos feitos de sonhos..."

"Nós somos do tecido que são feitos nossos sonhos".
William Shakespeare

"Sem sonhos, a vida é uma manhã sem orvalhos,
um céu sem estrelas,
um oceano sem ondas,
uma vida sem aventuras,
uma existência sem sentido".
Augusto Cury


Uma vez me perguntaram o que nós significávamos no mundo, do que éramos feitos na verdade. Eu fiquei pesando no que poderia responder, se seguiria o raciocínio científico, descrevendo nossa composição química e estrutura fisiológica; se seguiria o raciocínio histórico-cultural, descrevendo a evolução do homem e sua vida em sociedade; se seguiria o raciocínio econômico-político, descrevendo o sistema imposto e as leis elaboradas por nós mesmos. Confesso: Fiquei muito confusa. O que é o homem na sociedade em que vive? Somos nós atores principais da nossa peça teatral (vida) ou meros expectadores e figurantes em um grande teatro abandonado (o mundo)? Cheguei a esta conclusão: Somos feitos de sonhos.

Dizemos ser racionais, seres pensantes. Criamos nossos próprios mitos, valores, culturas, crenças, normas, constituições. Até que ponto tudo isso é válido e qual método nós utilizamos para classificar o que é certo e o que é errado? O que nos motiva a viver realmente? O complicado mesmo é saber no que acreditar, se nós mesmos, por muitas vezes, duvidamos da nossa própria capacidade. Acontece que já vi muitos dizerem que iam fazer o possível e nem chegaram a tentar com medo de falhar. Já vi muitos fazerem o impossível acreditando que um dia conseguiriam “chegar lá”. O quão perseverante e destemido você é? Talvez não passe de um medroso sem esperanças.

Do que são feitos esses nossos sonhos afinal? Cada qual tem um composto diferente de sonhos. Combinações, sons, limitações. Cores, dores, amores. Vontades, necessidades. Busca eterna da felicidade e nossas próprias verdades. Vivemos entre o equilíbrio de tudo e ao mesmo tempo desarmonizamos nosso próprio eu. Passei um tempo estudando a Pirâmide Motivacional de Maslow e as suas definições – “Que assunto mais tedioso!” – Era exatamente o que eu pensava, mas comecei a gostar da idéia e tentei aplicá-la no seu sentido mais abrangente: Na nossa própria vida. Independente de raça, credo ou classe social, todos possuímos necessidades. Estas se diferenciam no patamar em que conseguem atingir, se são elas básicas, de segurança, sociais (status), de auto-estima ou de autoconhecimento. Cada um terá níveis de motivações diferentes. Você pode se satisfazer com um carro de luxo ou uma casa de praia, outros podem se satisfazer apenas com um prato de comida ou com um simples gesto de bondade.

Com os sonhos isto não é diferente. Passamos a vida buscando realizar um objetivo qualquer, seja ele qual for. E o que vem depois que o atingimos? Simplesmente a nossa existência não fará mais sentido. Você para aflito e se pergunta: “Está bem, mas e agora?!”. E é exatamente por isso que vivemos sonhando. Procuramos sempre mais, tendo esperança de que um dia conseguiremos aquilo que queremos. Então você pensa no caminho pra chegar nesse tal de sonho. Segundo o grande poeta Drummond, “Tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pedra”. O que você estava esperando? Que fosse tudo fácil demais? Ora, faça-me o favor! Se fosse assim, não faria sentido. Não teria a mínima graça.

O homem é um conjunto de tudo. Ele vive de sonhos, morre de sonhos. Sonha com seus sonhos. No meio de tanta razão, tanto cientificismo e até de ceticismo, ele continua imaginado e desejando. É o que lhe motiva a viver, ele busca uma razão para sua existência. E o mais engraçado é acreditarmos que o mundo gira em torno de nós mesmos – “que irônico!”. Mas gostaria de esclarecer uma coisa: Não foi minha intenção escrever um texto de auto-ajuda ou algo do gênero. Não me interprete mal. Apenas gostaria que você parasse pra refletir sobre isso: “Afinal, do que você é feito?”.


Renata Magalhães. Rio de Janeiro: 2009.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"Meus 15 mandamentos"

1. Felicidade
Não adianta sair por aí correndo atrás dela. Não adianta passar a vida se queixando das coisas e esperando o dia de amanhã. Cultive o dia de hoje, aproveite o momento. A verdadeira felicidade está em todo lugar, nas coisas mais simples. Em um gesto, em um olhar, um carinho. Não existe a felicidade plena, existem momentos de felicidade que fazem você superar os momentos de fraqueza e tristeza. Tudo depende de você: A sua felicidade é do tamanho daquilo que você escolhe pra si mesmo, afinal, nós colhemos o que plantamos. Seja feliz.

2. Simplicidade
De que adianta ter luxo se você é uma pessoa fútil? De que adianta ter riqueza se você não tem caráter? As pessoas mais simples dão mais valor àquilo que possuem. Não faça questão de marcas, não queira que te encham de jóias. Queira aproveitar de tudo um pouco, queira viver a sua vida com dignidade. Seja modesto. Seja simples.

3. Humildade
Não faça as coisas esperando algo em troca. Não passe na cara de alguém as coisas que você já fez por aquela pessoa. Não queira bancar de superior, por que no final todos iremos pra o mesmo lugar (ou não). Não diga que você é melhor ou pior que alguém, cada um tem suas qualidades e defeitos. A humildade é uma das mais belas virtudes. Seja humilde.

4. Sinceridade
Não seja sínico, não seja hipócrita. Não diga que você é uma pessoa que na verdade não é. Não esconda o jogo, não minta, não invente desculpas. Prefiro uma verdade dolorida a uma invenção qualquer. Não seja falso, não fale mal por trás. Seja sincero.

5. Honestidade
Integridade acima de tudo. Não tome aquilo que você não possui, não seja malandro, não roube só por que vê outra pessoa fazendo. Tenha caráter, tenha dignidade, não se aproveite da bondade e pureza das pessoas. Seja honesto.

6. Bondade
Não seja egoísta, não seja avarento. De que adianta ter tudo se não pode compartilhar com alguém? Ajude os outros, trate-os com respeito. Não seja rude, não seja grosseiro. Tenha educação, mesmo que os outros não tenham – ao contrário do que alguns dizem, a minha não dependerá da sua. Seja generoso. Seja bondoso.

7. Maturidade
Não viva uma vida cheia de frescura, não aja com infantilidade. Saiba brincar, saiba se divertir, mas também saiba agir com maturidade. Não crie tempestades em copo d’água. Nunca diga ‘nunca’. Aprenda com seus erros, busque crescer na vida. Seja alguém melhor a cada dia. Viva cada experiência e aprenda a escutar conselhos dos mais velhos. Seja maduro.

8. Sabedoria
Não seja estático. Não pense que sabe de tudo. Nunca páre de buscar o crescimento, tanto pessoal como profissional. Não aceite todas as verdades, pois nenhuma delas é absoluta. Acredite na sua verdade, não na dos outros. Desenvolva a sua capacidade crítica, busque as respostas. Não seja alienado. Estude, viaja, conheça, leia, invente, corra atrás, viva. Seja sábio.

9. Amizade
Não se isole, não dispense companhia de boas pessoas. Não crie barreiras em você. Não seja tímido. Não tenha medo de falar, mas saiba ouvir. Encontre companheiros para dividir bons momentos, e que não te abandone naqueles mais difíceis. Compartilhe alegrias, divida segredos. Apóie, critique, defenda, dê bronca, dê conselhos. Seja amigo.

10. Respeito
Não crie estereótipos, não tenha preconceito. Respeite cada cultura, cada religião, cada raça, cada forma de vida. Não julgue as pessoas por seus atos, não passe por cima delas. Trate-as com dignidade, com atenção, com educação. Seja respeitoso.

11. Loucura
Não siga tantos padrões. Invente, crie, liberte-se, saia da rotina, mude. Não tenha medo de arriscar, não viva em função das outras pessoas ou se preocupando com que elas vão pensar. Seja você mesmo. Faça o que tem vontade, sem ter medo de parecer bobo, sem medo de ser feliz. Seja louco.

12. Liberdade
Não prenda as pessoas, não as proíba de viver. Tenha confiança, dê a elas liberdade de tomar suas próprias decisões, de fazer suas escolhas. Viva buscando algo melhor, ultrapassando o horizonte, buscando o além. Não tenha medo do desconhecido, não viva enjaulado. Seja independente, saboreie suas próprias conquistas. Seja livre.

13. Sonhos
Nunca, nunca desista. Seja perseverante, acredite em você, na sua capacidade. Lute, corra atrás. Vença as barreiras e os obstáculos, supere seu limite. Não duvide, não diga que é impossível. Não seja pessimista, apenas realista. Saiba que pode falhar ou perder, mas continue tentando, não desista. Levante-se e prossiga. Seja sonhador.

14. Paz
Não trate mal as pessoas. Não utilize a força bruta para atingir alguém, não use a violência, não brigue. Não agrida as pessoas com palavras rudes, não humilhe ninguém. Não apóie a guerra, os atentados ou as destruições. Semeie o bem, cultive a paz. Seja pacífico.

15. Amor
Dê atenção, esbanje carinho. Se emocione. Seja romântico, escreva um poema. Dedique uma canção. Seja leal, seja fiel. AME, mas ame mesmo. Seus pais e irmãos, sua família. Seus amigos. Seu namorado, sua esposa. Seu Deus, suas verdades. A natureza, os animais. As coisas pequenas, as coisas grandes. Viva o amor!