Sou como lenha e carvão
Esperando pela fagulha
Suplicando pela chama
Acender, aquecer
Queimar, incinerar!
As turvas e nebulosas penumbras
Que circundam meus pensamentos
Fazem ecoar este clamor de dor
E meu rogo por clemência!
Sou como solo e semente
Esperando pela chuva
Suplicando pelo raiar do Sol
Germinar, brotar
Resplandecer, florescer!
E da espera fervorosa nasce o embate:
O meu coração que calejado palpita
É movido pela esperança ou descrença,
Embalado pelo desejo resguardado da vida
Ou pela inconseqüência da não existência!
Ah, como eu preciso...
Desesperadamente, eu necessito...
Do combustível, do sangue quente
Do calor da alma, do sabor da paixão!
Vem a mim, consome meus sentidos
E liberta-me para o gozo dos novos dias!
Belo poema, minha querida.
ResponderExcluirVocê possui uma sensibilidade aguçadíssima. Senti-me dominado por sua paixão.
Muito obrigada, meu caro, fico bastante feliz por um poeta como você reconhecer meu trabalho.. Fico lisonjeada com seu comentário, forte abraço!!
ResponderExcluirmais uma véz meus parabéns,
ResponderExcluirAbraços
Intensidade e paixão, resumem a força do seu poema.
ResponderExcluirParabéns, Kel!
p.s. Vejo que parou de publicar... continua. ;}
Bom. Agradou-me: muita força e sentimento.
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